“Tigers”

Fruto de muita pesquisa, a Linha “Tigers” da ByKamy, compoe uma série de tapetes contemporâneos e sofisticados, que combinam materia-prima natural com a técnica milenar do povo tibetano, tudo vislumbrado e coordenado pela arquiteta Francesca Alzati, responsevel pelo atelier da marca.

Particularmente adoro peças que carregam em seu DNA história, cultura e tradição, justamente o conceito desta linha, que procura ainda, despertar a nossa atenção para questões de sustentabilidade.

No Post anterior, falei sobre um problema que poucos conhecem, a contaminação do ar dentro dos ambinetes, ou “poluição interna” que ocorre por conta da evaporação de gases liberados por solventes e/ou colas usadas na produção ou tingimente de alguns móveis e tecidos.

Os tapetes desta linha são feitos com fibras naturais desidratadas de aloe, cactus e hemp que por serem naturalmente coloridas, não precisam de tingimento ou processo quimico. Para quem costuma ter problemas respiratórios ou alergias, esta linha é perfeita, pois você terá um “tapete natural”. Cada peça é produzida de forma artesanal, por tibetanos refugiados no Nepal que utilizam a mesma técnica há séculos.

Para quem tiver interesse em adquirir qualquer tapete da Linha Tiger com desconto e condições especiais de pagamento, mande um email para contato@blogdaarquiteta.com.br e faça seu pedido.
Se preferir entre em contato com a By Kamy, nossa parceira e mencione o Blog da Arquiteta para garantir as mesmas condições.

Foto ambientada: Maison By Kamy, Alameda Gabriel Monteiro da Silva

Para quem, gosta de conhecer a história por trás dos produtos, a desta coleção é muito interessante. A inspiração para a linha “Tigers”, veio do Livro “The Tiger Rugs of Tibet” da autora austríaca Mimi Lipton, que retrata a importância e o simbolismo esotérico dos tapetes para o País.

“Os tigres são considerados sagrados no Tibete, assim como o dragão na China e o elefante na India, é o animal símbolo e está diretamente ligado à nobreza, misticismo e poder” explica Francesca.

O livro retrata 108 modelos de tapetes com desenhos de tigres, originalmente feitos com seda, lã e fibras vegetais, predominantemente nas cores azul escuro, vermelho claro e ocre. Assim como as peles dos tigres, esses tapetes mudam de tonalidade e brilho de acordo com a incidência de luz.

Somente nobres e autoridades possuíam e utilizavam os tapetes de tigre que eram tidos como simbolo de status e riqueza, além de bravura e proteção.

Considerados patrimônio cultural, não preciso nem falar que hoje os tapetes de tigre tibetanos são considerados uma raridade. Existem apenas alguns exemplares disponíveis, que só se tronaram acessíveis para o resto do mundo em 1970, quando houve uma maior abertura das fronteiras do Tibete, que por milenios impossibilitavam o acesso de estrangeiros ao País.

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