Pinturas de areia

Artista norte americano, Andres Amador é conhecido por suas pinturas de areia, sim, “de areia”
Usando apenas um ancinho, espécie de rastelo utilizado na jardinagem para preparar a terra, Amador grava formas praticamente esculpidas na areia, que resultam em desenhos incríveis.
Alguns chegam a ocupar uma área de 90.000 metros quadrados, muitas vezes vistos em sua totalidade somente a partir de uma perspectiva aérea.

Paisagista, vive atualmente em São Francisco, é conhecido como sendo um “eartscape artist” ou artista da terra, justamente por usar este recurso como matéria prima para suas criações.
Seu trabalho é didvidido em duas categorias, figuras geométricas e figuras orgânicas, sempre inspiradas pela natureza.

Antes de iniciar seu trabalho, Andreas Amador faz uma pesquisa usando o Google Earth para escolher as melhores praias e esboça cuidadosamente cada padrão em um caderno de rascunho.
Este detalhe é essencial para o êxito de suas criações, uma vez que o artista tem aproximadamente 2 horas para finalizar sua obra por causa da maré.
Amador acorda antes do sol nascer, antes da maré subir, enquanto a areia ainda está úmida e permite tonalidades diferentes.
Inicia seus desenhos esculpindo o solo lentamente e muitas vezes interagindo com a topografia local, criando um registro temporário, que em poucas horas será completamente lavado pelo mar.

Tudo começou enquanto explicava conceitos de geometria para um amigo, sentado na praia, rabiscando círculos e triângulos na areia.

“Foi então que me ocorreu que eu poderia fazer esses desenhos na areia, que seu tamanho pode ser virtualmente ilimitado e que a praia mais perfeita para trabalhar era perto da minha casa, em San Francisco.”

“Meus desenhos são inspirados por padrões na natureza , tais como ondulações na água ou rachaduras na lama”  

 

Salk Institute

O arquiteto americano Louis Kahn é mundialmente conhecido por seus projetos imponentes e espirituais.
Suas obras tem sempre um apelo transcendental, buscando com jogo de luz e sombra, a comunicação das almas através da arquitetura.

Sou fã de Louis Kahn não só por admirar a facilidade com que domina a escala do monumental, mas com sua capacidade de emocionar e comover aqueles que experimentam suas obras.
Nenhum projeto de Kahn passa desapercebido e com o Salk Institute não poderia ser diferente.

Kahn foi contratado pelo Dr. Jonas Salk, inventor da vacina contra poliomielite, em meados de 1960, para projetar um instituto independente, sem fins lucrativos, dedicado à pesquisas científicas.

A localização privilegiada em La Jolla – California, também contribuiu para o sucesso do projeto, que se utilizou da tranquilidade do ambiente e da abundância de luz natural para intensificar o caráter introspectivo da obra.

Formado por um grande plano simétrico, duas estruturas com torres de 6 andares se espelham em meio a uma ampla praça central, feita de mármore travertino.

Uma única faixa estreita de água percorre a praça como um eixo entre as duas estruturas, ligando o complexo ao Oceano Pacífico.
Durante o por do sol, este esguio espelho d’água é banhado pelo reflexo dos raios, que parecem inundar o ambiente com uma luz amarelada.
Sem dúvida uma experiência incrível.

Além do travertino, materiais como concreto, teca, chumbo, vidro e aço também foram empregados na concepção dos edifícios.
O concreto foi aplicado utilizando uma técnica estudada na arquitetura romana e uma vez derramado, Kahn não permitiu retoques, para que o acabamento fosse bem natural, quase brutalista.

Além de inspirador, o projeto é extremamente funcional. Os laboratórios são separados dos espaços de estudo individual, justamente para respeitar as necessidades de cada atividade.

Ficha técnica:

The Salk Institute
Projeto:
 Louis Kahn
Para: Dr. Jonas Salk 
Onde: La Jolla – California / EUA
Ano: 1959 – 1965
Fotos: Liao Yusheng
               Flickr
Via: www.archdaily.com

 

Forest House

Este projeto, desenvolvido por Chris Tate em Auckland – Nova Zelândia, foi pensado de modo a priorizar o meio ambiente, impactando o mínimo possível em seu entorno.

A casa foi toda construída em torno de um tronco, que funciona como ponto focal do projeto.
Nenhuma árvore foi cortada ou podada, não existem fundações de concreto ou muros de arrimo.
Chris idealizou esta casa para funcionar como seu retiro. Fez questão de não instalar televisão, máquina de lavar ou microondas.

O lote de 800m2 muito íngreme e densamente arborizado foi sem dúvida um desafio para os construtores, mas a visão de Tate era justamente de não escavar ou nivelar o terreno e sim adaptar-se a ele.
Durante a obra, as árvores foram protegidas com andaimes para evitar qualquer tipo de dano.

A Casa foi projetada com abordagem bem minimalista, seja com relação à estética da sua construção ou ao dimensionamento dos espaços.
Não existem locais específicos para armazenamento ou estoque, como despensas ou depósitos.
O dormitório e banheiro estão situados na extremidade oposta à sala de estar e foram calculados de modo a fornecerem a quantidade ideal de conforto para a vida a dois.

O que mais me impressionou neste projeto, foi a forma com que sua estrutura conversa com a natureza, realmente uma fusão perfeita.
Sentado na sala ou no quarto, os grandes panos de vidro conseguem levar a mata para dentro do ambiente.
Sem dúvida uma casa “viva” que tem o poder de transportar seus habitantes para dentro deste mundo verde.

Ficha técnica:

The Forest House
Projeto:
 Chris Tate
Escritório: Chris Tate Architects 
Estilo: Organic Architecture
Onde: Titirangi, Auckland – Nova Zelândia
Ano: 2006
Fotos: Patrick Reynolds 
Via: www.christate.co.nz

Nem tudo é o que parece ser

Diálogo perfeito entre estilos, esta igreja do século 13 cedeu espaço para o projeto arrojando de uma das livrarias da cadeia holandesa Selexyz.

Construida em meados de 1294, na cidade de Maastrich – Holanda, esta catedral dominicana de 750m2 possibilitou um aproveitamento de mais de 1200m2 devido a aplitude dos espaços e ao pé direito altissimo.
Foram construidas estantes em estrutura metálica equivalentes a três pavimentos, incorporadas à arquitetura da igreja, sem obstruir os motivos religiosos ou a estrutura original.
O projeto conhecido como Selexyz Dominicanen, é do escritório  Merkx + Girod e exemplifica a união brilhante entre duas estéticas completamente opostas, que se conversam em perfeita harmonia.
Além de milhares de títulos expostos em  prateleiras e aparadores, a livraria também conta com um café e uma área de permanência.
Uma longa mesa em formato de cruz, convenientemente localizada onde costumava ser o coro da igreja, simboliza a importância da história do edifício e homenagea seu passado.
Abaixo mais imagens deste projeto que me impressionou muito pela harmonia entre passado e presente, espírito e cultura.

Banksy para Colormix

Banksy é o pseudonimo usado por um dos maiores nomes do graffiti mundial.
Ativista político, pintor e  também diretor de cinema, Banksy explorou a técnica de forma satírica e muitas vezes subversiva, com o intuito de chocar e provocar as pessoas, abordando assuntos delicados, com uma pitada de humor negro.

Foi inspirado no trabalho do famoso grafiteiro, que a Colormix trouxe o porcelanato Banksy, de 44x44cm, disponível em 68 desenhos diferemtes e indicado tanto para revestir paredes quanto para o piso.

Projeto da Arquiteta Celia Regina, para a Casa Cor 2013
fonte: colormix 

porcelanato aplicado na parede
fonte: colormix 

Onde encontrar:

Euroville
Rua Tabapuã, 1457 – Itaim
tel: 3168-8082
www.euroville.com.br

Nascido e criado em Bristol, Inglaterra, Banksy se envolveu com o graffiti no fim da década de 1980, com o boom do aerosol em Bristol e foi um dos precursores do estêncil.

Costuma expor sua arte em locais públicos, como paredes, muros e ruas, muitas vezes usando o próprio mobiliário urbano em suas composições.
Banksy não vende seus trabalhos diretamente, no entanto, sabe-se que leiloeiros de arte tentaram vender alguns de seus graffitis nos locais em que foram feitos, sem remover o desenho, deixando este “pepino” nas mãos dos compradores.

Abaixo, imagens de alguns trabalhos do artista: Banksy

True blue – Le Lis Blanc Casa

O azul é a cor mais rara na natureza, motivo que deu origem à muitas expressões, como o termo em inglês “true blue”, que significa autêntico, original ou “sangue azul” muito usado para indicar alguém que pertencia à realeza, salientando a importância e preciosidade daquela pessoa.

O azul simboliza paz, inspiração e tranquilidade.
Na decoração é muito usado para trazer relaxamento, aconchego e frescor aos ambinetes.

Para esta coleção, a Le Lis fez emergir a cor de seu dna sempre único e criativo, traduzindo-a em diferentes tonalidades.
De azul-água à azul-royal, todos os tons aparecem em almofadas, louças e objetos de decoração nesta nova coleção.

Deu vontade de acrescentar um pouco de azul na decoração da sua casa?

Compareça ao nosso workshop, dia 26 de julho, das 16 às 18h, na loja da R. Oscar Freire e conheça as particularidades desta cor, que além de produzir os ambientes, pode trazer benefícios para a sua saúde.

Esperamos vocês!

Luminária MayDay por Konstantin Grcic

Assinada pelo premiado designer Konstantin Grcic e viabilizada em 1999 pela italiana Flos, a Mayday é uma luminária multifuncional, claramente inspirada pelas luzes de segurança utilizadas em ambientes de trabalho.

Com design minimalista porém muito inteligente, esta luminária se mostra útil em situações diferentes, podendo ser utilizada de diversas maneiras: suspensa, como pendente, apoiada, inclinada …

Composta por um difusor cônico, fabricado em opala e polipropileno, uma moldura colorida, uma alça e um gacho que se tornam uma bobina para enrolar os fios, a Mayday é leve e resistente, facilmente transportada e sem dúvida um produto muito versátil.

 

 

Red, Yellow & Blue arte no Madison Sq. Park – NY

MAD. SQ. ART é o programa gratuito de arte contemporânea, criado pelo Madison Square Park Conservancy, que apresenta exposições com a finalidade de manter a beleza e entusiasmo pelo parque público.

O programa que expoe obras tanto de artistas renomados quanto de emergentes, apresentou esta semana uma nova instalação para a primavera e verão dos novaiorquinos.
Intitulada Vermelho, Amarelo & Azul, foi criada pelo artista Orly Genger e conta com metros de corda náutica compostos por nós atados a mão, que receberam um banho de tinta colorida.
A corda usada para a instalação foi coletada pelo artista nas praias da costa leste dos Estados Unidos e busca trazer elementos do litoral para o cenário urbano.
A mostra fica em Nova York até setembro de 2013, vale conferir!