Luminária com vida própria

Para quem se diverte escolhendo peças de design, apresento uma luminária cheia de personalidade, a Poppy.

Produzida pelo studio de design alemão serien.lighting, quando desligada a Poppy parece o botão de uma flor, composta por um bulbo de vidro soprado tipo cálice, finas pétalas metálicas e uma haste feita com mangueiras flexíveis.
Porém, não se trata de uma luminária comum, basta apertar o interruptor para perceber que ela tem vida própria.
O calor emitido pela lâmpada, faz com que as pétalas metálicas se abram lentamente, aumentando a área iluminada. Todo este processo dura aproximadamente 2 minutos e só é possível, pois as pétalas são feitas de Bi-Metall, material que se expande com o calor.

Quando acessa, é possível perceber uma leve transparência no bulbo de vidro, disponível nas cores vermelho-rubi, cerâmica ou preto arroxeado.

A Poppy pode ser encontrada em 6 versões, mas como suas hastes são independentes e flexíveis, basta um pouco de criatividade para descobrir várias luminárias em uma só.

Poppy Table: luminária de mesa, uma única haste

Poppy Wall: luminária tipo arandela, número de hastes disponíveis: 1,2,3 ou 5

             

Poppy Wall: neste exemplo usada como Luz dirigida, quando o objetivo é focar um quadro ou objeto

            

            

Poppy com uma, duas, três ou cinco hastes

         

Poppy Lüster Wall ou Ceiling, com 15 ou 30 hastes

 

      

Poppy Lüster 

Todos estes modelos e braços independentes permitem modificar tanto a aparência da luminária quanto a direção da luz projetada, criando cenários completamente diferentes. Sem mencionar suas múltiplas funções, que vão de luz de leitura a luz direcionada para telas ou esculturas, além de lustres ou pendentes para a sala de jantar ou hall de entrada.
Quem traz a Poppy para o Brasil, é a Fas iluminação, parceira do blog. Mande um email pra contato@blogdaarquiteta.com.br e faça seu pedido ou tire suas dúvidas. Lembrando que, quem fizer o pedido pelo blog da arquiteta, garante condições especiais.

Aposte no Bambu

A necessidade de repensar o consumo de materiais para tornar as construções mais sustentáveis, atraiu olhares para a exploração de novas alternativas, como é o caso do bambu, considerado a grande promessa para este século pelos arquitetos e engenheiros.
Usado há milênios em construções tradicionais na China e no Japão, o bambu vem chamando atenção por sua beleza e resistência, além de uma alternativa à utilização da madeira na construção civil.

O bambu na arquitetura é flexível em todos os sentidos! Tanto por sua maleabilidade enquanto material, quanto pelas várias formas de utilização. Em edifícios de pequeno porte, pode ser usado na estrutura, como vigas, pilares ou telhados, na fachada como revestimento, ou no interior da edificação como material de acabamento, revestindo pisos, paredes, forros e até móveis.

Escolhi o Projeto acima pois, para mim, retrata muito bem a flexibilidade do bambu, que neste exemplo foi usado para fechar as laterais do estacionamento do Zoológico de Leipzig na Alemanha.
Normalmente os estacionamentos são extremamente sem graça, o oposto do que observamos neste Projeto do escritório alemão HPP Hentrich-Petschnigg & Partner KG, concluído em 2004.
O Zoológico de Leipzig é um dos parques mais populares da Alemanha, recebe cerca de 1,3 milhões de visitas por ano. Para garantir comodidade aos visitantes, foi necessário adaptar o estacionamento, que não tinha um número de vagas suficiente, além de repensar todo o seu conceito. A ideia do escritório HPP, foi de utilizar o bambu nas fachadas não só pelo seu aspecto econômico, mas como uma analogia ao mundo exótico do zoológico. Além de mais atraente, a estrutura ganhou leveza e desperta a curiosidade de quem passa por lá.

                         

                         

Mais imagens:
Zoo Parking Garage, projeto:HPP Architects - Leipzig, Alemanha

      

outros Projetos:
Terminal 4 Aeroporto Internacional Barajas – Madri, Espanha

Complexo Ginzan Onsen Fujiya Obanazawa, projeto: Kengo Kuma – Yamagata, Japão

Atualmente temos muitos produtos interessantes que apresentam o bambu como materia prima.
Nani Chinellato e CORE,  parceiros do Blog, conhecem bem as propriedades deste material.
Hoje trago duas idéias para aplicar o bamboo como revestimento em casa ou no seu ambiente de trabalho.

Forro em Bambu – Nani Chinellato:

  

A Nani, parceira do Blog e amiga, criou esta opção para quem está cansado do tradicional forro de madeira. Particularmente amo este tipo de acabamento! Acho que confere personalidade ao ambiente. Opinião: ideal para quem tem, ou está pensando em projetar um Spa em casa.

Cabana Dado Castello Branco – Casa Cor 2010

A imagem acima, ilustra bem o forro proposto pela Nani, aplicado no Projeto do Dado Castello Branco para a Casa Cor e mostra como este material pode tornar o espaço mais aconchegante.

Revestimento Bambu: Piso, Parede e Mobiliário – CORE: 

A CORE (soluções sustentáveis para arquitetura) também parceira do Blog, captou bem a versatilidade do bambu e oferece revestimentos mais econômicos, que vão desde pisos prontos até placas que encapam bancos e mesas.

Bamboofloor: piso, lâminas de bambu revestem as paredes e mobiliário – Shopping Iguatemi JK

 

Bamboofloor: revestimento do piso – Apartamento em São Paulo

Bamboofloor: lâminas de bambu revestem mobiliário

 

Bamboofloor: Náutica – reveste piso, paredes e mobiliário

O Bamboofloor pode ser encontrado em vários tamanhos, a escolha depende do local onde será aplicado: piso – parede – mobiliário. Para quem está com o cronograma de obra apertado, tanto economica quanto fisicamente, está ai uma ótima solução! Pois além de mais baratos, os pisos da Bamboofloor vem prontos. Não necessitam de raspagem nem aplicação de bona ou verniz, o que agiliza muito o serviço.

Para mais informações sobre os produtos postados ou para fazer seu pedido, mande um email para: contato@blogdaarquiteta.com.br e confira os preços especiais para quem compra pelo Blog!

“Tigers”

Fruto de muita pesquisa, a Linha “Tigers” da ByKamy, compoe uma série de tapetes contemporâneos e sofisticados, que combinam materia-prima natural com a técnica milenar do povo tibetano, tudo vislumbrado e coordenado pela arquiteta Francesca Alzati, responsevel pelo atelier da marca.

Particularmente adoro peças que carregam em seu DNA história, cultura e tradição, justamente o conceito desta linha, que procura ainda, despertar a nossa atenção para questões de sustentabilidade.

No Post anterior, falei sobre um problema que poucos conhecem, a contaminação do ar dentro dos ambinetes, ou “poluição interna” que ocorre por conta da evaporação de gases liberados por solventes e/ou colas usadas na produção ou tingimente de alguns móveis e tecidos.

Os tapetes desta linha são feitos com fibras naturais desidratadas de aloe, cactus e hemp que por serem naturalmente coloridas, não precisam de tingimento ou processo quimico. Para quem costuma ter problemas respiratórios ou alergias, esta linha é perfeita, pois você terá um “tapete natural”. Cada peça é produzida de forma artesanal, por tibetanos refugiados no Nepal que utilizam a mesma técnica há séculos.

Para quem tiver interesse em adquirir qualquer tapete da Linha Tiger com desconto e condições especiais de pagamento, mande um email para contato@blogdaarquiteta.com.br e faça seu pedido.
Se preferir entre em contato com a By Kamy, nossa parceira e mencione o Blog da Arquiteta para garantir as mesmas condições.

Foto ambientada: Maison By Kamy, Alameda Gabriel Monteiro da Silva

Para quem, gosta de conhecer a história por trás dos produtos, a desta coleção é muito interessante. A inspiração para a linha “Tigers”, veio do Livro “The Tiger Rugs of Tibet” da autora austríaca Mimi Lipton, que retrata a importância e o simbolismo esotérico dos tapetes para o País.

“Os tigres são considerados sagrados no Tibete, assim como o dragão na China e o elefante na India, é o animal símbolo e está diretamente ligado à nobreza, misticismo e poder” explica Francesca.

O livro retrata 108 modelos de tapetes com desenhos de tigres, originalmente feitos com seda, lã e fibras vegetais, predominantemente nas cores azul escuro, vermelho claro e ocre. Assim como as peles dos tigres, esses tapetes mudam de tonalidade e brilho de acordo com a incidência de luz.

Somente nobres e autoridades possuíam e utilizavam os tapetes de tigre que eram tidos como simbolo de status e riqueza, além de bravura e proteção.

Considerados patrimônio cultural, não preciso nem falar que hoje os tapetes de tigre tibetanos são considerados uma raridade. Existem apenas alguns exemplares disponíveis, que só se tronaram acessíveis para o resto do mundo em 1970, quando houve uma maior abertura das fronteiras do Tibete, que por milenios impossibilitavam o acesso de estrangeiros ao País.

Jardim Detox

Recebi de uma grande amiga, um email que achei interessante compartilhar no blog. Tem tudo a ver com Sustentabilidade e de certa forma complementa os últimos Posts, pois fala sobre a importância das Plantas para a renovação do ar dentro das edificações.

Para ilustrar esta parceria entre a Arquitetura e a Natureza escolhi algumas imagens … a primeira é da Goldstein Residence. Projetada e construida entre 1961 e 1963, pelo arquiteto americano John Lautner em Los Angeles – Califórnia, esta casa já serviu como cenário para vários filmes, entre eles Charlie’s Angels e The Big Lebowski.

Muito comum falarmos sobre a poluição externa, mas raramente paramos para pensar na qualidade do ar dentro de nossas casas ou ambientes de trabalho.
Especialistas afirmam que existe uma forte concentracão de elementos poluentes que contaminam o ar em espaços internos, isto acontece pois alguns solventes usados em materiais de construção e/ou no tingimento de tecidos, evaporam mesmo a uma temperatura ambiente e acabam contaminando o ar. O mesmo acontece com o formaldeido (formol), presente em colas usadas no processo de fabricação de alguns móveis, espelhos e vidros, ou o xileno e o tricloroetileno, componentes de tintas e monitores.

É dificl imaginar que os objetos que decoram nossos ambientes, podem liberar estas toxinas e consequentemente serem a principal causa de alergias, asma e outras patologias mais graves. Mais difícil ainda seria controlar tudo o que entra na sua casa ou escritório para não contaminar o ar que você respira todos os dias. Por isso a renovação do ar é tão importante. Mais que a troca de ar proporcionada pela ventilação, pesquisadores encontraram a solução na natureza e identificaram plantas que podem ser cultivadas inclusive em locais com pouca iluminação, capazes de neutralizar esta “poluição interna”.

Todas as plantas são capazes de remover poluentes transportados pelo ar, mas algumas se destacam, como a Dracena, a Samambaia e a Babosa, além da Palmeira Areca e a Ráfis, consideradas hoje as mais eficientes além de muito conhecidas por suas qualidades ornamentais. Abaixo uma seleção das plantas mais recomendadas para neutralizar a poluição em espaços residenciais e comerciais:

  

Filodendro, Espada de São jorge e Babosa:
Podem ser cultivadas em ambientes internos e externos.
As duas últimas são recomendadas para dormitórios, pois liberam oxigênio à noite, além de exigirem pouca manutenção.
A Espada de São Jorge se desenvolve melhor em ambientes de meia-sobra, enquanto a Babosa, prefere sol e ambientes mais secos.

     

Palmeira Areca e Ráfis: 
Neutralizam a maior parte dos agentes poluidores, podem ser cultivadas em ambientes internos ou externos, mas necessitam de luz.
Foto ambientada: Projeto Casa Grécia, de Isay Weinfeld

      

Dracena:
Mais eficaz contra formaldeído e xileno, desenvolve-se melhor em regiões de clima quente e seco, precisa de sol
Foto ambientada: Projeto Casa na Praia da Baleia, de Arthur Casas

 

Samambaia:
Umidifica o ar e neutraliza o formaldeído, ideias para ambientes internos e sombreados, necessitam de mais cuidados
Foto ambientada: Projeto para Casa Cor 2009, de Roberto Migotto 

 

Hera: 
Gosta de sol mas pode ser cultivada a meia-sombra, crescimento rápido precisa ser podada, como recobre uma área grande, ajuda na retenção de poeira em suspensão.

 
Idéias: 
Escritório Projetado pelos Arquitetos Paul Haydu e Hullet Jones – São Francisco, Califórnia – USA

Câmara de Comércio e Indústria, projeto: Sadar Vuga Architects – Ljubljana, Eslovenia 

Cobertura em Nova Iorque – USA 

Idéias Design
Hanging Air Pods, por Micheal Mc Dowell 

  Jardim vertical feito com blocos de concreto pintados – Foto: Maíra Acayaba, Revista Casa e Jardim