Mármore Fotoluminescente – novidade Camasa 2013

Uma das novidades mais impressionantes da Revestir 2013 é sem dúvida o Mármore Fotoluminescente da Camasa.

De dia parece uma placa de mármore convencional

Por ser fotoluminescente, é capaz de absorver a luz do sol durante o dia e emití-la a noite.

O resultado é uma luz amena, ideal para demarcar caminhos no jardim ou iluminar piscinas.
Tem autonomia de até 8 horas, dependendo da quantidade de luz absorvida durante o dia.

Já pensou em poder iluminar sua piscina durante 8 horas sem gastar energia??
Além de cirar um ambiente externo super interessante, este material é amigo do meio ambiente!

Incrível não?
Gostou? Quer mais informações?
Tire suas dúvidas ou faça seu pedido Aqui!

News! Camasa para Expo Revestir

O stand da Camasa para a feira Revestir está lindo e recheado de novidades!

O objetivo da Camasa é oferecer uma experiência multisensorial, trabalhando os sentidos através das texturas, desenhos e cores dos mármores italianos.
São tantos produtos exclusivos, que vou postar aos poucos para vocês.

Os selecionados para hoje são os painéis esculpidos em mármore toscano, confira:

Disponíveis em várias cores e medidas, os painéis são confeccionados sob encomenda.
encomende o seu aqui!

Quem tiver oportunidade, vale a pena conferir o stand “in locco”  e vivenciar a experiência multisensorial proposta pela Camasa.

Expo Revestir

local: Transamerica Expo Center
horário: 10h às 19h
email: info@exporevestir.com.br
cadastre-se: Credencial Expo Revestir

Tendências 2013 – Renda na Arquitetura

Na moda, se fala muito em tendência.
Tendência para um estilo, para uma cor ou uma padronagem, que começa a ser divulgada e ganhar aceitação de um número maior de pessoas.
Segundo o dicionário de Oxford, tendência é “a investigação sistemática no estudo de materiais e fontes para estabelecer fatos e alcançar novas conclusões.”
No fundo, tendência é uma direção, um caminho, para o qual algo se movimenta, evolui.

Na arquitetura, também encontramos este tipo de direcionamento, que vai nos dizer o que está em alta e o que está em baixa.
Hoje apresento a vocês, uma das tendências selecionadas para o ano de 2013: Renda

detalhe do projeto de Italo Rota, para a casa de Roberto Cavalli

Muito da inspiração destes “painéis rendados” vem dos Muxarabis, herança árabe e recurso criado pelos mesmos, para proteger as mulheres dos olhares masculinos.
Os Muxarabis, são painéis vazados, feitos muitas vezes em madeira, mármore ou ferro, que permitem fechar parcialmente um ambiente, sem privá-los de iluminação e ventilação natural, mas preservando uma certa intimidade.

Versão brasileira dos Muxarabis, são os painéis com Cobogós, lançados em Pernambuco e praticamente uma febre na arquitetura dos anos 50 e 60.
Diferente dos Muxarabis (painéis únicos) os Cobogós são elementos vazados soltos, feitos principalmente em cerâmica, que formam painéis, quando colocados uns sobre os outros.

Edifício em Brasília, Quadra Sul, via

Cobogó Haaz, uma versão mais moderna para o Cobogó
projeto do arquiteto Márcio Kogan para uma exposição na Turquia

Renda na Arquitetura, mais referências …

Fachada criada para a Mostra Greenergy Design Milano 2008
by Antonio Citterio and Partners para Kerakoll

Mobiliário para área externa Black Lace Collection by Seasonal, via

 

Cadeira de renda A Lot Of
chapa metálica recortada a lazer com pintura eletrostática

biombo rendado para o dormitório, via

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Pergunte, comente, queremos ouvir sua opinião!

As diferentes faces do Mármore Travertino

Tecnicamente, os travertino são rocha calcárias naturais, formadas a partir da transformação química e física sofrida por outras rochas e pela ação da água doce, responsável pela criação dos espaços ocos tão característicos deste material.
Na arquitetura, é usado como pedra ornamental desde 2560 a.C. como por exemplo, na construção das Pirâmides pelos egípcios, ou em 68 d.C na construção do Coliseu pelos romanos e nos dias de hoje, aplicada em diversos projetos de arquitetura, interiores e na decoração.

 Sculpted Travertine Wall, 20 Gresham Street Building – Londres, projeto do arquiteto Kohn Pedersen Fox

A durabilidade, a diversidade e as qualidades estéticas do Mármore Travertino, colocam este material na lista dos mais desejados na hora de construir.

Escolhi alguns projetos para exemplificar as várias maneiras de se trabalhar o travertino e começo pela Travertine Wall, idéia do arquiteto Kohn Pedersen Fox, para o hall de um dos edifícios comerciais mais tradicionais de Londres, que oferece 22mil metros quadrados de espaço para escritórios.
A inspiração do arquiteto partiu do próprio material, naturalmente esburacado.
O efeito visual é muito impressionante, parece uma placa de travertino vista através do microscópio, que teve a escala de seus orificios ampliada, muito criativo. Acho este projeto fantástico, não só pelo trabalho feito nas paredes, mas principalmente por ter dado vida e importância a um espaço normalmente menos interessante.

Imagens do mármore trabalhado nas paredes do hall do edifício

   

Recepção e Hall dos elevadores 

Lounge

O emprego do Mármore Travertino na arquitetura já é conhecido por muitos, porém o que poucos sabem, é que existem diversos tipos de travertino, provenientes de vários lugares do mundo, cada qual com suas particularidades.

O mais famoso, é o Travertino Romano Clássico, usado na arquitetura desde o Imperio Romano, em obras como o Coliseu e a Basílica de São Pedro, o que prova sua resistência e durabilidade. Pode apresentar colorações que vão desde um tom palha até um bege mais amarelado e sem dúvida é um dos mais procurados pela sua história e tradição.

O Travertino Toscano é o meu preferido. Visualmente muito similar ao Romano, porém mais resistente, consegue unir flexibilidade e rigidez. Pode ser usado para revestir pisos e paredes ou na criação de mobiliário, como bancos e mesas.
Quem tem exclusividade do Travertino Toscano no Brasil e distribui para toda a América Latina, é a Camasa, nossa parceira no Blog. O grupo italiano, que já forneceu produtos para projetos em Nova Iorque, Costa Azzura e Dubai, entre outros, desembarcou em São Paulo em 2011 cheio de novidades.
Para começar, a extração, produção e acabamentos do mármore da Camasa, são feitos diretamente na pedreira, em Saturnia – Toscana, o que lhes permite trabalhar e esculpir blocos inteiros, trazendo para o Brasil não só as tradicionais chapas para revestimento, como também painéis, móveis e peças de design. Os paineis são tão fantásticos que merecem um post exclusivo.
A novidade para 2012 é o travertino fotoluminescente! Placas que parecem o travertino convencional, mas são capazes de absorver os raios de sol e depois liberar esta energia em forma de luz.

Inédito não? Em breve trarei todas os detalhes.

Banco, revestimento das paredes, bancada e painel, todos em Travertino Toscano by Camasa

Além do travertino italiano, existem grandes pedreiras deste tipo de mármore no México, na Turquia e no Peru, porém muito cuidado, pois a qualidade não é a mesma! Os mármores italianos, são muito mais resistentes, por consequência, muito mais caros. O Travertino Turco, por exemplo, tem mais calcário em sua composição, o que o torna mais frágil e quebradiço.

Se a idéia é baratear o custo da obra sem abrir mão do travertino, o Turco até pode ser usado, mas com algumas ressalvas, como por exemplo: aplicá-lo nas paredes e não no piso, não usá-lo como revestimento para as áresa externas e sempre ter em mente que se trata de um material menos resistente.  O custo do travertino turco versus o romano e toscano é significativo. Enquanto o primeiro está em torno de R$ 250 a R$ 500 o metro, os italianos ficam em torno de R$ 650 a R$ 1500,00 o metro.

Esta diferença de valores entre os travertinos de mesma origem está relacionada à perfeição do bloco, ao corte, coloração etc. Pense no travertino como um diamante, pedra preciosa que tem seu valor avaliado de acordo com sua cor, claridade, quilate e corte para depois se encaixar em uma categoria. Com o travertino ocorre algo similar. Infelizmente muitos fornecedores prometem preços milagrosos, pois vendem o travertino turco como romano ou toscano. Em vez de fazer um bom negócio, estamos pagando um valor muito acima do mercado para o produto que vamos receber. Por isso é muito importante ficar atento ao fornecedor, procurar visitar outras obras da mesma empresa ou melhor ainda receber indicações de amigos ou arquitetos que já tenham trabalhando e aprovado o serviço.

Muito dificil representar com imagens as diferenças entre os diversos tipos de travertino, mas selecionei algums fotos que imagino estarem bem próximas da realidade.

  

da esquerda para a direita: Travertino Romano, Travertino Toscano e Travertino Turco

Outra dica: antes de escolher o seu travertino, faça a conta! Dependendo da metragem desejada ou da complexidade do projeto, o travertino turco pode sair mais caro que os italianos!
Explico o motivo: normalmente, as chapas de mármore são cortadas na obra para então serem aplicadas. Para todo material considerado na obra, calcula-se uma perda, ou seja material comprado que sofreu algum tipo de dano e não poderá ser reaproveitado. Como o travertino turco é mais frágil, a probabilidade deste material sofrer algum tipo de estrago, seja por ineficiência no corte, seja por descuido de algum funcionário, é muito maior quando comparado com os travertinos italianos, mais resistentes.
Ou seja, o barato pode sair caro!

Para quem tiver dúvidas sobre fornecedores, valores apresentados nos orçamentos ou simplesmente quiser mais informações sobre o que é possível fazer com o Mármore Travertino, mande ume email para contato@blogdaarquiteta.com.br  me coloco à disposição.

Finalizo com mais algumas referências …
Obrigada e aguardo seus comentários

   

Vivienda 4 – projeto do escritório espanhol A-Cero 

 

banheiras esculpidas em travertino 

               

travertino no banheiro combinado com madeira de demolição e como acabamento da lareira